segunda-feira, 31 de março de 2008

COMO VAI A INFORMAÇÃO NO MEU PAÌS

Sou uma pessoa que sempre pretendeu estar actualizada e informada em assuntos uteis e de interesse. Leio muito, tanto que a munha familia diz que eu não leio, mas devoro livros. Por sistema, gosto de ler qualquer livro, posto que, só assim poderei descernir o bem do mau.

Mas há muito que deixei de ler jornais, uma vez que o jornalismo, a exemplo do jornalismo mundial, virou, jornalismo sensacionalista, feito, de escândalos e fofocas, de mau cariz e mau português, que em nada interessa ou dignifica a profissão, que não elucida a população e em nada pode interessar ao leitor que seja mais ou menos evoluído.

Também gosto de ver televisão, mas até esta se está tornando uma informação jornalística em tudo identica aos jornais, passando as notícias sensacionais, vezes sem conta, adoptando programas de entretenimento, com debates sobre a vida, escândalos, festas, namoros (inventados) , modas, etc., de figuras públicas, colonáveis, que em nada interresam, a não ser aos próprios, que se devem sentir até lesados vendo as suas vidas, com verdade, ou muitas das vezes sem ela, postas a nú em público, por vezes comentadas por pessoas que melhor fariam se pensassem antes nas suas vidas do que nas dos outros.

Mais parece que, tanto o jornalismo como a televisão se revêm nos debates da Assembleia da Républica, onde os debates sobre os assuntos que deveriam interessar a todos nós, descambam sempre para querelas pessoais, onde se trata de tudo menos dos interesses dos portugueses, e, estes, claro cada vez vão passando pior, porque os políticos continuam cada vez que mais interessados em "lavar roupa suja" ou " em querer fazer prevalacer os seus pontos de vista, ainda que estes não sejam a bem do povo, do que a discutir e chegar a um consenso sobre o que melhor será para o país e para quem nele trabalha e vive o povo.

Meu Deus, será que estamos a chegar a um tempo em que a única coisa que pode interessar a um povo que já teve um passado glorioso, será a frivolidade e o "deixa andar que já suportámos o que havia a suportar" ?

Pois eu preciso mais como tantos mais como eu. Preciso de voltar a ter o sabor de viver dignamente, de me poder cultivar, de poder dizer que pertenço a um povo que é cristão, que faz como Jesus disse: Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.

Preciso de saber que somos o povo que vice e deixa viver, pois os actos de cada um só eles mesmos o podem qualificar de maus ou bons de acordo com a sua consciência.