segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Orçamento do Estado

O orçamento do Estado é um atentado ás familias portuguesas.Após o 25 de Abril toda a acção realizada  por quem tomou conta do governo português foi uma verdadeira farsa, pois o intuito era simplesmente governarem-se a si próprios deitando abaixo um país que se tornara grande e monetáriamente forte. Foi o desbaratar o que se havia acumulado durante o Estado Novo. Foi um desbaratar de dinheiros enviados para ajuda aos retornados das ex-colónias, das ajudas enviadas para ajudar os agricultores e ajudar os que queriam abrir novos empreendimentos. Eu própria quiz abrir uma creche, com todos os requisitos, incluindo
assistência médica, assistente social, etc. e foi-me negada á partida qualquer ajuda, pois teria de ter na conta bancária pelos menos 5.000 contos. Ora se eu tivesse esse dinheiro no Banco, nunca precisaria da ajuda dos fundos a que estava a candidatar-me. Deixaram -se fechar as fábricas de conservas, fábricas de tecidos e fiação, deixaram-se cair a produção agrícola e pecuária, fábricas de confecção e calçado, que estavam consideradas como as melhores entre as melhores mundialmente, claramente deram cabo de tudo o que o país produzia e exportava. Agora o que ficou para podermos competir com os outros? Somente o sangue do seu povo, e, é a isso que recorre o estado. Num país tão pequeno e empobrecido, para que são precisos tantos ministérios, tantos adjuntos de ministerios e secretariados, tantas instituições que nada fazem, mas somem com o pouco dinheiro que o povo paga para sobreviver, porque nem viver o deixam. Todos estes ministérios,secretariados dos mesmos o instituições só têm servido para aumentar a dívida  do estado, porque para facilitar seja o que for, não é, pois aumenta a burocracia, os gastos do povo que já não tem cinto para apertar de tão magro que está.
Por tudo isto, quem deveria pagar a dívida do estado, não seria o povo, mas quem dos dinheiros beneficiou.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ADEUS ATE JÀ

Uma outra página da minha vida foi fechada ontem.
Foi a enterrar o pai de minha filha mais velha. Deus o tenha em paz  e descanso. Claro que a mim só me afectou o facto de ter sido meu marido e pai de meus filhos, mas tinha mais outros tres que ainda precisavam dele, ainda que sejam todos adultos. Foi mais uma vida que terminou neste mundo, mas a vida espiritual continua, pereceu o corpo mas a alma está bem viva e a zelar pelos seus filhos. Foi melhor assim, pois estava a sofrer e a fazer sofrer os que o amavam. Mas precisamos de saber que ele está em casa, que já não sofre e que os não deixou, só mudou de residência. Não o amava, mas também lhe não tinha odio ou rancor, tinha o carinho que podemos e devemos ter pelos nossos semelhantes. É pena vermos partir para outra morada, quem quer que seja, mas é a lei da vida e temos de aceitá-la e encara-la como uma viagem natural e necessária. Adeus Juca.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O plano orçamental

Senhor lº Ministro,

As medidas que o governo arranjou para diminuir a despesa do Estado, não está correcta. V.Exª pede a ajuda dos portugueses acerca da matéria e a sua opinião. Pois dou-lhe aqui a minha opinião e os meios de obter receitas sem precisar de colocar a maioria dos portugueses em miséria total o que irá suceder com as as suas medidas, posto que visam sempre os mais necessitados. Para já os maiores cortes devem ser nas despesas do estado.

1º O estado não precisa de mudar de carros todos os anos e muito menos pelo topo de gama dos mesmos. Estes deveriam estar somente ao serviço do estado, em trabalho, não para levar de casa e para casa os senhores ministros, secretários de estado e suas secretárias. Todos vós tendes carro particular e é esse, que deveriam usar para sua deslocação para e do trabalho, como faz a maioria dos portugueses.

2º Dimunuir as delegações que acompanham os Srs. Ministros e o Sr. Presidente e quejandos, nas suas deslocações ao estrangeiro,não estamos em tempo de mostrar uma opolência que não temos e não estamos em tempo de o ostentar.

3º Cortar as ajudas de custo nessas mesmas deslocações.

4º Os descontos nos vencimentos e reformas a partir de 1500 Euros mensais, está correcta, até atingir o escalão máximo imposto por V. Exª, pois, enquanto a maioria era aummentada em 2% ou 2, qualquer coisa, os vencimentos do governo e dos gestores era aumentado em 20%. Portanto seria justo que a sua percentagem atingisse os mesmo 20%, bem assim como nas reformas milionárias que existem.

5º Adiar a realização das grandes obras tais como TGV, pontes e auto estradas, até que a situação o permita.

Diz . Exª que essas obras trazem trabalho... É certo, mas para quem? e por quanto tempo? São trabalhos temporários, ainda que toda a gente saiba que obras do estado não têm tempo certo e que esses atrasos trazem igualmente aumentos de despesas. Se o estado soubesse impor-se e em vez de pagar o que os empreiteiros querem como acréscimo e exigissem que a obra fosse feita de acordo com o contrato e no tempo certo, mas não...
Estas são algumas das medidas que mais saltam á vista. e não quero alongar-me muito mais. Mas é certamente o sentir da maioria dos portugueses que ainda não souberam adaptar-se á liberdade e portanto aos seus direitos e continuam os mesmos carneiros do Estado Novo.