quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O QUE SE PASSA ENTRE NÓS

Hoje, aliás como sempre, estive a ver o programa " NÓS POR CÁ" na SIC e claro, não pude deixar de anotar na minha memória pessoal e agora comentar na memória informatica, três factos, um de ontem e dois de hoje.

Ontem , o facto passado em Évora, o dos habitantes moradores na parte da cidade considerada património nacional, a pagarem impostos indevidos, isto durante anos, sem que ninguém tivesse a ombridade de alertar estes cidadãos, que certamente faziam das tripas coração para terem esses impostos em dia. É incrível! Se fossem os cidadãos que deixassem de pagar o que realmente deviam, certamente que, já teriam a justiça no encalço, além de que teriam juros acumulados, etc..

Hoje houve dois factos que cá ficaram e aos quais dou os meus comentários.

É na realidade inédito e inacreditável que se deixe pastar uma manada de vacas num parque da capital do país !... Sem mais comentários.

A outra diz respeito á passadeira para peões colocada em frente do hospital D. Estefânea, que demonstra francamente o género de estrutura da nossa cidade, e não só, merece aos responsáveis camarários e ao governo.
É claro que a culpa é também nossa, cidadãos, que nos estamos "borrifando" para o que se passa, podemos fazer reparo, o que é raro, mental, mas não chamamos a atenção dos responsáveis para o que está mal. É certo que nos preocupamos muito mais com o futebol do que com o que deveria realmente interessar-nos para benefício do país e do seu povo.
Estamos transformados num povo sem ideais, sem vontade, sem iniciativa, um povo amorfo, que se acomoda a tudo.

Basta verificarmos como nos deixamos espoliar por governos que nos sugam até á medula, preferimos passar fome e morrer de fome a elevar a voz contra os desmandos de quem nos governa. O Governo foi eleito pelo povo, é o povo que lhe deve abrir os olhos para os erros que comete. O povo não vai comer pontes, estradas, nem TGVs. o povo precisa de que o dinheiro que vem, e que vai ter de pagar, seja utilizado em fomentar emprego duradouro, salvando empresas viáveis, implementando indústrias, etc..
E quando realmente o país estiver com a sua economia estabilizada, então sim, deverá ser modernizado, por enquanto há que salvar o povo da miséria, fazer de um povo que está vivendo como povos do 3º mundo, fazendo parte de um mundo evoluido, é preciso salvar a nacionalidade e o prestígio que este país já teve, é preciso deixar o orgulho estúpido de querer parecer o que se não é, deixar a vaidade de lado e olhar para o país com realidade e agir de acordo com as suas reais necessidades.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

EUA-NOVA PRESIDENCIA

Estive a seguir a tomada de posse do novo Presidente dos Estados Unidos da América e, fiquei muitobem impressionada com o seu discurso, é muito profundo e muito poucas pessoas o poderão compreender.
Os nossos jornalistas, habituados como estão aos dicursos dos nossos políticos e aos políticos internacionais, que só deitam cá para fora, o que préviamente todos gostamos de houvir, promessas e ideologias fora da realidade, não souberam compreender nem ler nas entrelinhas, por isso mesmo acharam um discurso banal. Mas a verdade é que foi de uma profundidade e de um realismo espiritual muito profundo e muito coerente. Assim o mundo e os americanos o deixem realizar o que tem em mente, seria um bem para a humanidade.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Estamos na CEE? -II

Tudo o que foi dito no texto anterior com o mesmo nome, vem demonstrar que estamos a ser governados por pessoas que pensam unicamente em demonstrar serviço com inaugurações, a exemplo do que fazia o governo, que criticam e fizeram cair (Estado Novo/Salazar), embora esse tivesse deixado o país economicamente sólido. Mas agora estão levando o país á bancarrota, o povo á miséria e á fome. Hoje em dia só existem duas classes em Portuga, a classe rica e a classe pobre, a classe média deixou de existir, só que agora existe o pobre e o extramente pobre. Só que o povo com vergonha de admitir que errou nos seus juízos, encobre a sua miséria, o que é errado, e, o governo ignora essa miséria dando uma imagem a cores utópicas de que o país está progredindo e que tudo se vai harmonizar.

É este o país que se vanglotia de pertencer á CEE, que quer entrar em esquemas de ajuda a paises, ditos. de terceiro mundo, quando ele próprio está em situação identica.

É este o país que, sendo pequeno em tamanho já foi enorme em possessões, que levou o mundo ao mundo, que foi batalhador e criativo, que já teve uma história gloriosa, que já teve artesãos que faziam uma indústria rentável e sem igual, que ainda tem trabalhadores que podem servir de exemplo, a trabalhadores de outros paises mais ricos, pela sua honestidade e qualidade de mão de obra, mas que não é aproveitada na sua propria pátria.

Senhores Ministros, acordem do vosso sonho de burguesia rica, salvem um país sem igual, quer pela sua situação, quer pelo povo ímpar que tem, quer pela sua história e identidade nacional.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Estamos na CEE?

Estamos no século XXI e no entanto, parece que, no nosso país ainda estamos no século XIV ou mesmo mais atrás ainda. Evoluimos em alguns aspectos, consoante os tempos foram passando, mas no primordial estagnamos.

Ainda se dá demasiada importância ao aspecto exterior das pessoas, á sua condição condição académica, ao seu status na sociedade, ás obras palpaveis e que sobressaem á vista, mas esquecemos sobretudo a condição humana, á igualdade que deve unir o ser humano, á igualdade de oportunidades que o Homem (ser humano) deve usufruir, aos direitos humanos que tão apregoados são mundialmente, e, que o nosso país tantas e tantas vezes diz defender.



Vejamos por exemplo, agora que uma crise mundial levou tantas nações e nós somos uma delas, á recessão tão temida, o que faz o nosso governo para a minorar e tentar proteger o seu povo?


Empenha-se em salvar a banca privada, a construir auto-estradas, a financiar um TGV, a construir um novo aeroporto, em vez de tentar salvar as empresas que fecham quase diáriamente (aumentando assim o desemprego a miséria e a fome), a fechar postos médicos, a desleixar as escolas, a utilizar sistemas de ensino absoletos, a gastar dinheiro com cursos para o funcionalismo público (com o rebuçado oferecido ao povo, de que com tal irá melhorar a prestação de serviços ao povo), quando os mesmos são, ou mal ministrados, ou dados a quem os não sabe depois utilizá-los por falta de principios.


Ainda há dias se poude ver no programa televisivo "Nós por cá", numa loja do cidadão, como a funcionária que estava atendendo um utente, se expressava, e o que mais chocava, pelo menos a mim, foi a prepotência com que ela afirmou e repetiu, que "iria fazer a folha" ao motorista de quem tinha queixas. Quem é essa senhora para se arrogar com direitos a "fazer a folha" seja a quem fôr? Só por ser funcionária pública e lhe passar pelas mãos certos dados referentes a todos os individuos que constituem uma sociedade, a Portuguesa, se julga com direitos a julgar e a punir? Não existem meios legais, polícia e justiça, para, se fôr caso disso, se chamar á razão quem prevarique? Ou estamos novamente a fomentar outra PIDE?


Continuamos a ter patrões que julgam poder fazer com os seus trabalhadores o mesmo que faziam os senhores feudais de antanho. O trabalhador, na óptica do patrão, é um "factotum " que não deve abrir a boca se for lesionado nos seus bens pelo patrão, ou se for verbalmente maltratado, porque ele é o empregador e não admite que o trabalhador possa ter mais inteligência e mais educação (note-se que eu digo educação não instrução). Para o empregador/patrão o trabalhador é mais um objecto que tem ao seu serviço, que não tem o direito de pensar, raciocinar, opinar e muito menos de sentir.


Sobre a saúde, muito haveria que falar.


Sobre a instrução, então há muito que se lhe diga, eu sou do tempo em que o aluno de quarta classe, hoje quarto ano, tinha mais cultura que um formado hoje. Sabia a sua língua, escrita e falada como agora muito poucos a sabem, porque o ensino era completo. Sabiam tudo sobre a história de Portugal sobre o seu país, muito embora muitos nunca o tivessem visto, pois viviam nas ex-colónias.Quando acabavam o liceu, hoje 12º ano, tinham um conhecimento profundo das origens da sua língua, tinham uma cultura geral que faziam inveja a muitos hoje. Quando se formavam, além de saber teórico firme e vasto, os que eram realmente inteligentes tinham-no prático também. Hoje o que vemos? As crianças saem do ensino secundário semi-analfabetas e os que fazem unicamente o ensino obrigatório, são quase tão analfabetos como os seus pais que nunca frequentaram uma escola. Tudo porque as reformas no ensino foram feitas pelos métodos que foram abolidas por outros países por não resultarem, no entanto nós adoptamo-las. Os professores antigamente eram profissionais, sabiam e tinham gosto em ensinar, hoje muito poucos há assim, vão para o ensino por ser mais lucrativo, não por amor á arte.


Mas voltemos ao início, falemos da crise, e da situação actual Portuguesa. Porque não se deixou a banca privada para ser salva pelos que a constituem, os ricos?


Porque não se utilizam os meios financeiros existentes destinados ás auto-estradas, TGV e aeroporto, na fomentação de industrias, e a salvar as empresas mais rentáveis e que estão fechando por causa da crise? Constituiriam novas fontes de riqueza do país, emprego para os milhares de desempregados, mas empregos duradouros, não empregos a prazos fixos como a construção de estradas e quejandos. Portugal é um país pequeno, poderá, até se equilibrar financeiramente, aguentar-se com as estradas , os transportes e o aeroporto que tem.


Temos de olhar mais para o nosso povo e deixar de ajudar que tem mais ajudas do que nós.


Há fome pelo mundo, sim, mas á fome também cá dentro, e se não olharmos para a fome encoberta que existe cá dentro, que mérito temos em olhar pela fome dos outros que têm outros países, maiores e mais ricos para os ajudar?

Mais tarde voltaremos om mais opiniões.