terça-feira, 29 de abril de 2008

O QUE É A FAMÍLIA?


Existem três conceitos de Família.

A Família Universal, constituída por todos os indivíduos da mesma espécie, a família geneológica, que se perde, na maioria das vezes, porque se não constitui um registo, exceptuando- se certas classes sociais, como nas famíilias reais e as ditas nobres, que se preocuparam em conservar o registo da sua ascendência, e, a família núcleo, constituída por um certo número de pessoas, em que o fulcro se situa nos bisavós, seguido de avós, pais, filhos genros e noras, tios, primos, netos e bisnetos, geralmente perdendo-se a partir daqui os registos mais antigos.


A família universal inclui todo o ser humano, independentemente da côr, raça, origem ou posição social, porque se foram unindo e reproduzindo entre si, é uma família que, com o factor tempo, a consaguinidade foi-se perdendo da memória, restando, por vezes, os traços ainda que ténues.

Não há portanto raças definidas, somos todos parentes, ainda que muito afastados.

Só assim se admite que hoje, na dita raça negra, haja indivíduos retintamente negros com olhos azuis, verdes e amendoados, assim como na raça dita caucasiana/branca, haja indivíduos com cabelos crespos, traços negroides e orientais.

Na família núcleo e é este conceito que presiste, no dia de hoje, como "família", que desenvolvemos sentimentos e atitudes únicas, que norteiam toda a vida do núcleo familiar.

Pela família se luta, na vida e pela vida, se constroem impérios, se ama, se odeia, se vive.
Porque FAMÍLIA, FAMÍLIA é a universal!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 DE ABRIL- COMO O VEJO


Hoje é 25 de Abril. Será que sabemos o que foi o 25 de Abril e as suas consequências? Dizem que foi a revolução dos cravos, a revolução que terminou com o Estado Novo, que acabou com a repressão salazarista e que nos trouxe liberdade, igualdade e fraternidade.


Para já, não houve revolução nenhuma, houve uma sublevação dos ditos capitães de Abril, que já estava mais que prevista há muito tempo e de que o governo tinha absoluto conhecimento. Esperaram somente a morte de Salazar, pois sabiam que Marcelo Caetano estava de acordo e que entregaria tudo, de mão beijada, quando quizessem. Ele também queria mudanças na sociedade portuguesa, tanto mais que não houve resistência alguma, a quando da chegada das tropas, Só que os planos saíram furados no final, porque não havia, como ainda não há, ninguém em Portugal que soubesse tomar as rédeas do país de forma a torná-lo como a canção do 25 de Abril afirma.

Todos quizeram, somente, fazer vida grande, e, a democracia que temos hoje é ilusória. Os governos que vieram, só souberam gastar o pecúlio deixado, sem se preocuparem em salvaguardar o tesouro do Estado, usando-o de forma descontrolada, sem se preocuparem como poderia ser reposto, fazendo despesas maiores que as receitas poderiam cobrir. Dirão: se não fosse assim, como teríamos hoje boas estradas, luz electrica em todo o lado e, outras coisas mais!

Vejamos o que temos hoje!. Boas estradas (algumas) a preço de ouro que fizeram enriquecer alguns, luz em todo o país (nem todo). Temos igualdade, onde? Cada vez o fosso que separa as classes sociais é mais fundo e mais largo. Não há fome, é mentira, cada vez há mais pobres e mais fome, o que está é incoberta. Temos fraternidade, deixem-me rir.

Estamos na CEE! De nome, porque de facto é mentira. O que nos deu a entrada na CEE? A perda gradual da nossa identidade como povo. Nada se pode fazer sem a aprovação da CEE. Quem na União Europeia se preocupa com o povo português? Querem é ser ressarcidos do que nos emprestarem. Já alguma vez se preocuparam com: como sobrevivemos, porque isto não é viver, com os nossos velhos que não têm reformas dignas de um ser humano, com a nossa saúde que vai de mal a pior, com a nossa instrução que fica muito áquem da de qualquer outro país da CEE e até nem tem equivalência em lado nenhum, com a nossa justiça que piora dia a dia, com a nossa segurança, com a nossa própria sobrevivência como povo e país?

Estamos sendo cada vez mais uma colónia de outros países, quer dos da CEE , quer de outros. Vejam, temos um pequeno território, que já era pequeno antes do 25 de Abril, depois deste, com a vergonhosa descolonização de Angola e Moçambique, ainda mais pequeno se tornou com o regresso dos que para lá foram, seus filhos, netos e bisnetos que por lá tinham nascido. A ajuda que foi dada para os "retornados", foi mal gerida, uma vez que, como se disse, foi usada para levantar a industria hoteleira, que de qualquer modo poderia ter sido levantada com boas gerências, o que ocasionou a que os hoteis se enchessem, não só de retornados mas também de oportunistas, que com a falta de um controlo, se fizeram passar por retornados sem nunca terem estado em Àfrica e, ainda fazendo com que uma grande maioriade verdadeiros retornados, que estavam habituados a trabalhar no duro, se queriam ser alguém, se tornasse em indivíduos desprovidos de vontade de trabalhar, pois se habituaram ao "doce fare niente".

Se tivessem deixado trazer mais que os míseros 4.500 Escudos e tivessem dado a cada chefe de família, que nada poude trazer, 200 contos e mais nada a não ser facultar-lhes um lar, mesmo decadente que fosse e eles o restaurassem, teriam feito disto um país próspero. Mas não, além de pagarem rios de dinheiro aos hoteis, que em situação de normalidade nunca teriam ganho o que ganharam, e, facultarem 2.000 escudos mensais a cada pessoa adulta, e de fomentar a preguiça a muito dos que vieram, de colocar a gerir o IARN pessoas inexcrupulosas e pouco idóneas, deixaram os que na realidade queriam trabalhar para si , os seus, e, para o bem comum, sem qualquer alternativa de poder fazer algo de bom. Trabalho, ninguém queria aceitar quem tivesse vindo do ultramar, não havia, os empréstimos a fundo perdido que se abriram, só eram facultados aos amigos e conhecidos e, assim o país se foi endividando.

Depois, abriram-se, e, ainda estão abertas as portas a uma emigração descontrolada. Hoje estamos cheios de emigrantes que vivem á custa de subsídios, que se trabalham é por tuta e meia, pois têm outras ajudas, ou assaltam e roubam, enquanto os nacionais que se sejeitem á mesma tuta e meia, sem outras ajudas, e, ou morram á fome, ou que se juntem aos gangs para sobreviver.

Ajudar sim, mas dentro das nossas possibilidades, com conta e medida, dada a pequenez do país e as seus frágeis recursos naturais, salvaguardando os direitos dos nacionais. Pelo andar da carruagem, ou um país próspero da CEE nos anexa, ou seremos nós ainda colonizados e absorvidos por uma das ex-colónias ou pelo Brasil. O Brasil é um país enorme, só o Estado de S. Paulo é várias vezes maior que Portugal inteiro, um país rico, com muitas potencialidades, porque então aceitar emigrantes brasileiros? Angola e Moçambique também são grandes, muito maiores que Portugal e Angola é riquissima em recursos naturais, tem um solo fertilissimo, petróleo, diamantes, ouro, ferro, etc.. Quizeram ser independentes, acho muito bem, não quizerem lá os brancos portugueses, estavam no seu direito, mas então que lutem e trabalhem no seu país, que precisa de se desenvolver, quanto mais não seja no que os brancos fizeram e lá deixaram, para fazer crescer o seu país e produzir o que produzia.


Não sou xenófoba, e orgulho-me de ter amigos que prezo, brasileiros, angolanos e até moçambicanos, minha mãe nasceu no Brasil (Manaus), meu pai, eu , meus filhos e uma neta, nascemos em Angola, tenho família mestiça que amo, mas salta á vista o descalabro da situação criada pela emigração destes países.

Então digam-me agora se o 25 de Abril merece ser festejado, se beneficiamos assim tanto com a situação que por ele foi criada para todos nós?

Somos felizes, somos livres, temos igualdade de oportunidades,temos fraternidade, ou só foi bom para alguns?

Perdoem a crueza da minha verdade, mas precisamos todos, todos, povo e governo de agir depressa ou o povo português JÁ ERA!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

INSTRUÇÃO,EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA

Como por mim já foi dito em temas anteriores, a instrução em Portugal, deixa muito a desejar.
Quanto á educação, nem se fala como já disse, pois o nosso país saiu da opressão em todos os sentidos, sem ter sido preparado para a liberdade, o que ocasionou, numa anarquia completa, onde os pais deixam os filhos á deriva, dando-lhes uma liberdade absoluta, sem lhes ensinar, pois que nem eles próprios sabem, o que é liberdade e como usá~la de forma construtiva, as suas consequências e no que ela implica. Não lhes ensinando que a liberdade descontrolada, sem leis e normas, mesmo a pessoal, leva ao caos e á decadência do ser humano.
Eis pois as consequências desta situação, a perda de valores morais e sociais, a falta de respeito por tudo e todos, até por nós próprios, á violência.
E que dizer do papel do Estado? Deixou a população agir em completa liberdade para se vingar,se expandir de forma absolutamente errónea, sem lhe dar noções de comportamento e de respeito até por si próprios.
Apoiou tudo, de forma a que o povo se sentisse senhor absoluto do mundo e das suas próprias frustações, permitindo que os sentimentos animais ainda existentes no ser humano, prevalecessem sobre os sentimentos humanos.
E a violência surgiu então em todos os sectores da vida social.
No próprio seio do Governo, esta violência se manifesta, na luta pelo poder, sem olhar o interesse popular, sem olhar pela razão e futuro do povo e do país , permitindo o que se vê pelas ruas, o que se passa na justiça, na instrução, na educação, na saúde, na proliferação da corrupção em todos 0s sectores estatais e fora dele.
Somos um povo que de repente se vê com o ceptro na mão e que não sabe como usá-lo, porque sempre soube obedecer sem pensar e, agora quer mandar e não sabe, quer ser rico, sem ter dinheiro, quer ser intelectual. sem estrutura, quer ser senhor, sem ter aprendido a ser bom servidor, quer ser gestor, sem saber gerir, quer ordenar, sem saber obedecer, quer governar, sem saber como se constroi um governo sólido, quer a liberdade, que nunca teve, sem saber usa-la com rectidão e justiça, quer ter tudo e nada ceder.
Tudo isto gera insegurança, desencanto e sobretudo violência.
E o pior de tudo, é que essa violência influencia a juventude que é o futuro do paós.
Tudo está a contribuir para a violência juvenil, vejamos que até a comunicação social contribui para isso.
Nos canais de televisão, que é o meio de comunicação mais usado pela juventude, inclusivé os programas de desenhos animados, quer nos canais nacionais, quer no Panda e Cartoon Network, os desenhos animados apresentados só mostram violência.
Porque não passar os filmes de Walt Disney, em vez de bonecos sem nexo e que só ensinam violência, feitos quer por Japoneses, quer por outros "cartoonistas" de outros países, em que só se ouvem gritos e vê violência?
Assim como a literatura infantil, hoje em dia os livros para crianças, apresentam histórias infantis sem pés nem cabeça, sem conteúdo e, que em nada ajudam a criança a sonhar.
É preciso sonhar, para criar. Como poderão ámanhã, as crianças de hoje, ser por exemplo escritores e idealistas construtivos, se não se lhes despertar o intelecto com histórias que as façam sonhar com um futuro belo, que pode vir a ser duro, mas não vazio de sentimentos e ideais que o sonho pode realizar e, a realidade será mais atenuada pela imaginação?
A imaginação é fertil e pode preencher o vazio da alma e amenizar o carácte r violênto que é um dos atributos do animal/homem que somos.
Deixem a criança sonhar, porque nós adultos também sonhamos e devemos sonhar, pois sem sonhos a vida é enfadonha e, insípida e dificil de suportar. Ter sempre os pés assentes nas realidades da vida é embrutecer, é preciso sonhar, de quando em vez, para podermos buscar a verdade da existência.
Se os grandes intelectos não tivessem sonhado, imaginado, ainda viviamos na idade da pedra.
Olhem á volta e constactem que, as crianças de hoje nem brincar sabem, porque crescem num ambiente hostil e sem criatividade, num ambiente desprovido de sentimentos e de ideais, onde os pais lhes não despertam a imaginação, onde os sonhos são unicamente de grandeza, poder e hostilidade, onde não se olha a meios para atingir os fins, onde a lei que prevalece é a do mais forte.
Inclusivé, no que sempre foi o ex-libris do povo português, o futebol, agora existe mais violência do que desporto, violência entre equipas, violência entre adeptos, fora e dentro dos estádios.
Tudo leva ao que todos desejam ver banida de qualquer sociedade
A VIOLÊNCIA!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

A LÍNGUA PORTUGUESA


O português é uma língua rica e bela, centenária, e que foi falada em quase todo o mundo.

Com as descobertas e conquistas o português expandiu-se, pois seu povo, que é sociável e adaptável, foi povoando tudo por onde passou. Após a Républica, Portugal como país e povo foi perdendo a sua supremacia, ainda que os portugueses continuassem a ir além fronteiras, como emigrantes, e a fixar-se e constituir família, para onde fossem.

Com o Estado Novo, Portugal, com o seu isolamento, acabou por ser um país desconhecido, no mapa, pela maiori.a dos outros países, mas a sua língua, prevaleceu e continuou a progredir mundo fora.

Hoje, o português, é ainda ouvidp em todo o mundo, porque os portugueses continuam a buscar outros países para se fixarem, uma vez que Portugal foi perdendo sucessivamente as suas possessões pelo mundo. O país é pequeno e lutava com dificuldades de emprego e por conseguinte perdia o seu nível de vida, até finalizar com o 25 de Abril com a perda das suas colónias em África .
Portugal poderia ter sido um grande país, e hoje manobrar o mundo como a América, e, deixou ir por água a baixa a sua grande oportunidade. Se tivessemos sabido gerir as últimas possessões em África, poderíamos ter um novo Brasil

Tudo perdemos, mas no entanto a nossa língua prevalece, o que nos orgulha.

No entanto, hoje o nosso Governo achou, por bem, que a nossa língua que é rica em léxicos árabes , gregos, latinos, etc., deveria adoptar a língua brasileira.

Cabe na cabeça de qualquer portuguès que se preze, abrasileirar a nossa língua? O brasileiro é uma língua tipicamente portuguesa com a adopção de léxicos africanos e o sotaque de um português africanizado, serve para modificar uma língua centenar?

Seria o mesmo que chegarmo-nos ao Umbundo, Kimbundo, ganguela, cuanhama, mucancala, swaili, ou qualquer dos dialetos africanos.

O brasileiro é português modificado, o Brasil é um país novo em comparação a Portugal, portanto porque modificar a língua portuguesa? Porque não modifica o Brasil a língua para o português?

É preciso chegar ao mais baixo grau de degradação para modificar a língua de um país e, para mais para pior.
Nós podemos constactar que no Brasil existe muita mais gente a escrever português correcto do que propriamente em Portugal. Pois lêm e estudam a literatura portuguesa o que não é feito nas nossas escolas.

Isso nota-se até nas telenovelas brasileiras, em muito poucas não se faz referência aos nossos clássicos.

Eles não falam português correcto, o que é compreensível, dado que foram colonizados por portugueses, africanos (uma maioria-escravos), italianos, etc. Mas a sua base é literalmente portuguesa.

Já pensaram o que seria se a Alemanha, a França, a Bélgica, a Inglaterra, quizessem modificar as suas línguas de acordo com as das suas antigas colónias?

Certamente que isso nem passou pela cabeça dos seus governantes. Então porque em Portugal?

É o que digo, há coisas que se passam neste país, que nem ao diabo lembra.

Já se retirou das nossas escolas, parte fundamental da nossa História Pátria. Hoje muito pouca gente sabe as nossas origens, os feitos dos nossos avós, o nome dos nossos reis, a nossa glória.

A História dada nas escolas é tão reduzida e insipiente, que ninguém sabe nada.

A Literatura Portuguesa é dada por alto, até o livro por excelênciada nossa literatura " OS LUSÍADAS", já foi retirado do ensino, como poderão saber os nossos filhos o que são cantares de Amigo?

Agora vai a língua, onde ficará a nossa identidade daqui para a frente?

Por este andar, ainda que membros da CEE, deixaremos de ser um povo, um país, para ser uma colónia de férias de todos os outros.

COMO ACABAR COM O DÉFICE ESTATAL


Somos um país pequeno e com o maior número de Ministérios, porque não diminuí-los? Não só diminuir em número, mas tambem em quantidade de elementos que os formam e começar a preencher os lugares absolutamente necessários ao bom funcionamento dos mesmos com qualidade.


Porque não voltar á forma antiga de preencher certos trabalhos que são contratados, com pessoal próprio? A exemplo: a limpeza. Se em vez de se pagar a uma empresa, que vai buscar aos cofres do Estado cerca de dez vezes mais do que paga aos seus funcionários, e contratassem pessoal a termo certo? Se se comprassem os produtos de limpeza directamente, fazendo uma estimativa dos gastos diários, comprando mensal ou anualmente tais produtos e estes fossem distribuidosde forma honesta e correcta ao pessoal que os utiliza? É claro que teria de haver um responsável por esse pessoal que fosse, além de bom trabalhador/a, exigente e profissional, assim como um honesto e recto gestor de economato.

Exigir de todo o pessoal de gabinete um gasto correcto dos materiais á sua disposição, papel, quer de escritório quer de mãos e WC, canetas, tintas para impressoras, etc..

Se tudo fosse supervisionado, haveria menos gastos "grão a grão enche a galinha o papo".

Menor número de funcionários por Ministério, maior responsabilidade, mais e melhor serviço a prestar.

Não haveria pessoal jogando , horas e horas na Internet em vez de pôr o trabalho em dia. Não quer dizer que um pouco de lazer para relex não ajude, mas em primeiro lugar o trabalho, para isso são pagos.

O Estado pouparia e o povo ganharia com isso, pois o pessoal teria os seus trabalhos em dia e o povo não perderia tempo em espera nas repartições estatais para tratar dos seus assuntos.

Até haveria tempo para que os assuntos directamente ligados aos Ministérios fossem tratados atempadamente, que seria considerado record e não demorando meses e anos, como é hábito.

Depois há ainda uma despesa que se pode considerar desnecessária e completamente descabida, a despesa que todos os governos, novos, fazem ao tomar posse. Todos gostam de mudar os seus gabinetes, para quê? Mudam móveis, decorações, etc.

Isso é necessário? Quando trabalhava, também gostava de mudar o meu gabinete, mas fazia-o eu própria, sem gostos e com o que já havia, pois o novo visual do ambiente ajuda a combater o stress, mas não é absolutamente necessário fazê-lo com despesas.

Outra medida, seria acabar com o serviço adjunto á cafetaria. Servir cafés sim, mas somente cafés, tudo o resto que os funcionários pretendessem, seja qual fôr a sua categoria, sairia de seus próprios bolsos, para isso tem o seu salário e subsídio de refeição.

Se formos a ver, em qualquer empresa particular, por maior que seja, não se serve senão café.

Diminuir o número de carros e motoristas por Ministério (dois para cada um), pois todos os Secretário, Adjuntos e Chefes de Gabinete possuem carta, carro, podem muito bem ir para o trabalho ou nos suas viaturas, ou não querendo, em transportes públicos, para saberem dar o devido valor aos mesmos e ao que sofre o povo.

Tudo isto são pequenas coisas, para não falar nas maiores, e dirão os nossos governantes, tudo isso são migalhas; nem tudo é infimo, por exemplo a diminuição de Ministérios e gabinetes/ em termos de pessoal, menos salários. Tudo o resto são realmente pequenqs economias, mas que juntas somam muito. Como atrás foi dito "grão a grão enche a galinha o papo", e, é isso que os nossos cofres de Estado estão a precisar.

Para diminuir o défice das contas do Estado, tudo é necessário fazer e todos devemos contribuir para isso, não é só tirar o pão a quem dele precisa, ao povo.

Os elementos do governo, quer queiram quer não, são parte do povo português, não devem dele se dissociados e como tal devem contribuir.

Agora ainda querem renivar a frota dos senhores deputados, para quê? Num país á beira da ruina, onde até ás gorgetas dos empregados de mesa querem cobrar impostos para mostrar ao Banco Internacional que estão a fazer dinheiro, vão aumentar as despesas do Estado com uma nova frota? Se os carros dessa frota fossem unicamente para serviço e não para passeio dos senhores deputados, famílias e seu staff, teriam um período de duração mais longo e não seria preciso renová-lo tão amiudadamente. Os carros do Estado deveriam ser somemnte para serviço e ao fim do dia recolhidos nas garagens até ao novo dia de trabalho. Assim se fazia no tempo da outra senhora e assim é que deveria ser sempre, pois o povo já está farto de tirar á barriga para encher os bolsos do Estado e este o desbaratar com despesas absolutamente desnecessárias e descabidas.
Senhores Ministros, quem está a suportar todas estas despesas é um povo que já nem sangue tem para uma pequena transfusão quanto mais para uma de grande dimensão. Senhor Primeiro Ministro, já não acha que as sanguessugas, que o Governo criou para reanimar os cofres do Estado, já estão bastamente alimentadas? Quer levar o povo a um suícidio colectivo?, que é só isso que lhe falta, pois já não pode cortar mais ás suas despesas normais. Ainda quer o Governo fomentar a natalidade. Como irão os jovens casais alimentar e dar a seus filhos a devida instrução se não ganham nem para pagar a renda da casa? Já verificou Sr. Primeiro Ministro que o parque habitacional, ou cai de podre, porque não há dinheiro para reparações, ou cai de podre por falta de quem compre. Os Bancos já estão sobrecarregados de dívidas de quem se aventurou a comprar casa com empréstimo bancário, porque o desemprego aumenta e aqueles que pensaram poder um dia ter a sua casa, hoje veem-se obrigados a deixá-la pois não ganham para a pagar, pois ficaram sem o seu trabalho, não veem hipótese de arranjar outro e o que por vezes encontram é insuficiente para suportar os encargos normais de sobrevivência.

Somos todos iguais e, como tal o sol nasce e põe-se para todos de igual forma.

Temos todos o dever de devolver aos nossos filhos, netos e bisnetos, um país digno do que os nossos antepassados nos deixaram.

Fomos na nossa pequenez, grandes, levamos ao mundo o nome e a língua portuguesa, é nosso dever como seres humanos e pensantes de, pelo menos, já que não soubemos manter o que tinhamos, manter parte da nossa identidade e dignidade como povo.
Mas tudo isto pode ser feito com a contribuição de todos, sem excepções, e é o Governo quem deve dar o exemplo.
Pelo andar da carruagem, só restará ao povo ver-se abordado na rua em nome da lei, para lhe esvaziarem os bolsos dos trocos que ainda lhe restarem, pois nada mais há para espremer. Qualquer dos Senhores Ministros ou mesmo deputados, experimentem viver um mês com o ordenado mínimo e pagar tos os impostos que aqueles que o tem de fazer ano após ano, ou mesmo com as reformas mais baixas, e, depois digam com justiça se é vicer.!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O QUE É A POLÍTICA E O MEU PAÍS


O que é a política?
Segundo diz o dicionário de língua portuguesa, é a arte de governar um Estado e que quando verdadeira é honesta. Ainda diz que é esperteza, finura, cerimónia e cortesia.
Na verdade todas as definições em conjunto,(arte de governar, esperteza, finura, cerimónia e cortesia) caracterizam com rigor a política.
Com política se estão governando Estados, governos de esperteza(procurando enganar os povos), com finura (com falinhas mansas), com cerimónia (muita, festejando e celebrando obras que enganam os papalvos), com cortesia (fazendo crer que é tudo pelo melhor do povo).

Ora vejamos, a quando da época das eleições, os políticos reconhecendo as mais prementes necessidades da população, prometem melhorar tudo, o sistema de saúde, a instrução, o desemprego, as reformas, etc.

Após as eleições, todas essas promessas ficam para segundas núpcias
Na saúde, cada vez está mais difícil ter umaconsulta, ser operado, ir ao dentista, ao oftalmologista e por aí fora.
As pessoas mais necessitadas, deficientes, crianças e velhos, têm cada vez menos acesso a especialistas, medicamentos e próteses
Agora até se paga taxa de consulta e internamento.

Fecham-se hospitais e urgências, quando se tem conhecimento de que as populações mais desfavorecidas, no interior do país, as rurais, não possuem meios de deslocação nem posses para irem a consultas de rotina,quanto mais de urgência ou fazer exames e quejandos, que cada vez estão mais longe das suas áreas residenciais.
E a instrução? todos sabemos que vai de mal a pior. Sim, digo instrução, porque o nome do Ministério está errado, educação é completamente diferente do que o Ministério gere.
Os professores hoje em dia, além de mal pagos, os que se podem chamar de professores- posto que alguns nem o curso completo têm ou não têm vocação para exercer. são professores porque estudaram, aprenderam, mas não estão vocacionados nem sabem ensinar
Ser professor, requer qualidades de ensino, requer profissionalismo e gosto pedagógico para ensinar, de outro modo, serão simples oradores, máquinas, perante um público forçado a ouvir mas que não em entende.

Há cinco profissões que requerem amor á arte, sem preço e sem tempo; ser pai/mãe, para seber dar educação, ser padre, para saber levar os ensinamentos de Deus a bom caminho, ser professor, para saber ensinar,e, ser médico, para saber curar. Sem vocação e amor, estas profissões nunca poderão nunca darão bons frutos, os seus profissionais nunca serão bons pais, bons educadores, bons ministros de Deus e inculcar os ensinamentos de Jesus e formar cristãos, ensinar e despertar as mentes virgens de conhecimento, ser bom m´edico e sarar feridas visiveis e invisiveis.
A política senão for exercida com honestidade e profissionalismo, a sua acção será nefasta.
Em tudo o que se faz, até mesmo em política, é preciso ser-se bom no ramo e honesto, pondo o interesse de quem depende da nossa profissão acima de tudo. Até mesmo nas profissões, consideradas de menor responsabilidade senão forem executadas com profissionalismo e rectidão, serão sempre mancas, faltando-lhe consistência, portanto mal executadas.

Assim, também na política, todo o político deve ter em conta o bem da Nação e por conseguinte do seu povo.

Nós criticavamos Salazar por nos deixar na ignorância e á fome.

Mas o que é certo é que ele foi, no seu minister um bom político. Ele pegou no País quando estava á beira da bancarrota. Como bom estadista e bom economista, exigiu como hoje, muito do povo, mas exigiu e cerceou igualmente o governo. Cortou em tudo, não só em parte. Levantou o país e quando acabou deixou o Estado em situação financeira confortável, que após o 25 de Abril, se tivessemos tido bons políticos, seriamos agora um Estado á altura de uma Bélgica, que é um país

pequeno mas próspero.

E o que fizeram os nossos políticos? Delapidaram o património deixado, desbastaram as ajudas que poderiam ter consolidado mais a nossa economia, ignoraram a potencialidade humana vinda de Àfrica e colocaram o nosso país na penúria que se vê e que ninguém consegue levantar, porque não há ninguém dentro dos actuais políticos quem esteja á altura de o fazer.

Dizem, tínhamos dinheiro, mas não tínhamos liberdade. Qual liberdade?

Liberdade de expressão, liberdade de nos afirmamos como povo na CEE, liberdade de acesso ao ensino em todos os sectores sociais, não temos a PIDE.

Onde está a liberdade de expressão? No contínuo entrar na vida privada de cada um, até ter telefones e telemóveis sob escuta? Na critica, com e sem verdade, da vida das ditas celebridades, para publicar notícias de sensação e televisioná-las para vender mais e ter mais audiências, mesmo que fossem verdades, está-se entrando na privacidade das pessoas o que é crime, e o que interessa toda essa fofoqueirice perante a situação critica em que vivemos?

Acesso ao ensino para todos? Com as propinas e livros ao preço que estão?

Somos membros da CEE? Só de nome, pois emqualidade de vida nem aos calcanhares chegamos.

Liberdade sim, para o consumo desregrado de droga, a proliferação da Sida, para a desconfiança e a insegurança. Pois onde há fome, ainda que escondida, há crime, há insegurança.

Salazar só fez mal em três aspectos: Ter estado no Governo tempo demais, ter-se rodeado de elementos inúteis e sedentos de poder para fazerem o que lhes aprouvesse (Pide e etc.) e não ter dado mais autonomia e acesso ás ex-colónias.

Os políticos não se cansam de dizer que o povo é soberano. Se é soberano é patrão do Estado, para tal trabalham e pagam para os salários do Chefe do Estado, Ministros, Secretários, Secretários dos Secretários, Adjuntos e outros que tais.

Se é soberano, porque é que o simples mortal pode viver (incluindo a famália) com um salário mínimo e um Senhor Ministro não pode viver com dez vezes esse salário, revertendo tudo o mais para os cofres do Estado?

Porque o Sr. Ministro tem de se deslocar ao estrangeiro de quando em vez? Mas ele leva todas as despesas pagas pelo Estado, lrva ajudas de custo, prendas pagas pelo Estado, comitiva (que podia ser mais reduzida) com desliocaçaõ e todas as despesas pagas também pelo Estado, onde está então a razão de um salário tão dispar?

É certo que no tempo de Salazar não havia muitas destas despesas, por isso estavamos isolados, não havia tantos contactos externos,(não estavamos no CEE), o que era errado, pois precisamos de viver com e de acordo com a nossa situação na Europa e no Mundo, mas não é razão para uns encherem os bolsos e outros morrerem de fome, os que tudo isto pagam.

É bom estar no poder e viver á grande, mas tudo seria melhor se houvesse conta e medida e se a política fosse honesta.

Porque será que os políticos, após deixarem o Governo, são nomeados para grandes cargos com salários principescos, por vezes maiores que os do Chefe de Estado? Será porque na política aprenderam a esperteza, fineza, cerimónia e cortesia que já não a podem dispensar?

Francamente, isto não lembra nem ao diabo.

Deixem-me desabafar, a amargura que sinto pelo país a que pertenço e amo e no que ele caiu.

O 25 de Abril continua a ser uma farsa completa. Onde está a Democracia a Igualdade e a Fraternidade?

PERDEU-SE!!!


sábado, 12 de abril de 2008

MÃE


Quando eu era adolescente senti a falta que me fazia a minnha mãe. Ainda hoje a minha alma chora a falta que ela sempre me fez. e, o quanto eu sinto não ter, praticamente, conhecido o que era ter mãe. Eu não sei, posto que era muito pequenina quando ela morreu, como era minha mãe.

Não posso sequer dizer que saiba o que é um carinho maternal, um afago, um ralho, uma advertência, um conselho, uma repreensão, ou mesmo uma palmada educativa de uma mãe.

Tive madrasta, ainda que tenha queixas, criou-me, bem ou mal, mas criou-m

Por tudo isto eu admiro e acarinho toda a mulher que é mãe e custa-me ver muita mãe ser maltratada, abandonada ou simplesmente ignorada pelos seus filhos.

Eu amo com loucura a mãe que não conheci, tenho uma dor enorme, por nunca a ter tido junto a mim.

Por muito severa que uma mãe seja, é sempre o maior tesouro que alguém pode ter.

Diz-se que Jesus veio ao mundo, não só para nos salvar, mas sobretudo para ter uma mãe, tal o valor que essa mulher tem, que o Filho de Deus quiz saber o que era ter mãe.

A mãe é a amiga, a companheira, o consolo, o refúgio, o abrigo, o amparo, a melhor conselheira posto que nunca aconselha para o mal, mas senpre visando o bem dos seus filhos.

A mãe esquece-se de viver para que seus filhos vivam, rsquexe-se se tem fome desde que seus filhos tenham de comer, ignora as suas necessidades para que seus filhos tenham os seus satisfeitos, ser mãe é anular-se como pessoa para se reviver nos seus filhos.

É um desejo impossível, mas é o único que queria ver realizado, conhecer minha MÃE.

terça-feira, 8 de abril de 2008

CRITICAS

Fazer uma crítica é simples e banal, o que deve ser encarado como normal.

É certo que ninguém gosta de ser criticado, mas devemos encarar a crítica com espírito aberto e saber se a devemos aceitar ou não, venha ela de onde vier, pois as críricas construtivas devem ser sempre bem vindas.

Só que as pessoas habituaram-se a criticar por tudo e por nada, muitas das vezes criticam por não ter força anímica suficiente para fazer o que estão criticando nos outros.

É preciso primeiro sabermos criticar-nos a nós próprios, para podermos fazer uma crítica construtiva a alguém.

É preciso analizarmos o nosso procedimento, em circunstâncias iguais, saber na verdade porque, a/s pessoa/s, agiram da maneira que criticamos. Contrariamente estamos a cair num erro, que pode causar danos aos visados e a nós próprios.


Quando se faz uma cítica a algo ou atitude de alguém, deve fazer-se directamente, se não fôr possível, de forma a que a pessoa visada possa defender-se, acatar ou justificar-se, nunca exigindo a terceiros o silêncio sobre a nossa maneira de pensar sobre o assunto.


É certo que, existem críticas, como por exemplo ao governo e governantes, que não podem, por não haver meios para o fazer, que não são diirectos, posto que aquelas entidades não estão ao alcance de todos, o que é errado, posto que se foram eleitos pelo povo,é a esse mesmo povo que devem ouvir e deixar expôr as suas desilusões em relação ás expectativas, formuladas a partir das promessas efectuadas por altura das eleições.


Por conseguinte, essas mesmas entidades devem permitir que a voz do povo possa vir até elas pelos meios ao seu dispôr, os meios de comunicação, para isso eles existem.

domingo, 6 de abril de 2008

SERÁ QUE ESTAMOS SÓS ?

Eu creio firmemente que não estamos sós no Universo. A mesma força que criou galáxias, que fez com que este planeta fosse povoado, também criou, certamente, outros planetas idênticos ao nosso, povoados por seres, senão iguais, pelo menos com capacidades idênticas; talvez talvez mais evoluídos, uns, dependendo do tempo de evolução, outros menos evoluídos, dada a sua mais recente existência.


Eu assim creio, porque nada no Universo é único. Segundo os ciêntistas, tudo foi criado a partir de um BIGBANG, assim sendo e assim se crê, muitos Bigbang tem havido , houve e continuarão a haver, criando novas galáxias.


A vida é um exemplo, tudo nasce, cresce, vive e morre. No Universo deve passar-se precisamente o mesmo. Uma estrela que complete o seu ciclo, explode - Bigbang (morre) e vai dar origem a outra galáxia, outros planetas, que se aglomeram ao redor de outra estrela.


Tudo tem uma ligação, um propósito, uma finalidade que se baseia no nascimento, crescimento, duração, morte e expansão.


Será que estou errada?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A VIDA, O AMOR E O DESENCANTAMENTO


A vida, segundo a Biblia, é algo que após a criação do homem o sopro que por Deus foi insuflado no indivíduo por Ele criado.

A isso chamamos a alma, algo que nos mantém movendo, pensando, e sobretudo agindo de acordo com os desígnios do próprio Deus, que nos leva a procurar a finalidade da criação, a procurar a maior semelhança ao criador, o porquê da mesma criação e do Seu desejo de que o homem, objecto criado fosse feito á Sua imagem e semelhança.

Deus quiz criar, assim penso, um ser que O pudesse continuar e Lhe pudesse dar companhia neste universo criado, conversando com Ele, pedindo-Lhe conselhos, como os filhos fazem com seus pais. Para tal Lhe deu inteligência, sentimentos, capacidade de evolução e livre arbítrio
para escolher o caminho a seguir.

Embora Lhe tenha dado tudo isto, e,ainda que fosse feito á Sua imagem e semelhança sabia que o homem era imperfeito, por isso lhe impôs restrições, dando-lhe mandamentos ou normas de conduta.

Diz ainda a Bíblia, que Lúcifer, o anjo rebelde caído, veio tentar a partir da parte mais frágil do homem, a mulher, aparte mais frágil do homem, que a Sua escolha havia sido incorrecta, e que o ser por Ele criado á Sua imagem e semelhança, não merecia o que lhe havia sido concedido.

Assim. o homem caiu, perdeu parte das benesses que tinha, tornou-se mortal, e viu-se só com
com a vida que lhe havia sido dada, a ter que lutar pela sobrevivência, a evoluir á sua custa, utilizando para isso a sua inteligência e os meios ainda não explorados do mundo onde fora colocado.

Muitos erros cometeu, durante a sua existência, ele e os seus descendentes, até que Deus pensou em extingui-lo, tendo-se arrependido e lhe deu nova oportunidade.

Mas o homem não aprendia e, Deus então enviou Seu Filho, Jesus, para ensinar como viver para poder prevalecer e recuperar o perdido. Esse Filho de Deus, deu diversos exemplos de vida pura, entre eles o AMOR.

Ora o amor é um sentimento completo de entrega, o "amor ágape", não aquele sentimento que o homem instituiu, não é a atracção carnal, é um sentimento análogo ao de pais para filhos, daqueles que realmente merecem o nome de pais, sem restrições, sem contrapartidas e uma dádiva de todos para todos.

É saber perdoar a todos de igual forma, qualquer que seja a ofensa, não saído da boca para fora mas, saído do âmago e completo, reconhecendo de antemão, que todos somos imperfeitos e susceptíveis de errar.

É evidente que, se o nosso semelhante, após o perdão várias vezes, persistir no mesmo erro, o mais que poderemos fazer é deixá-lo seguir a sua escolha sem criticas mas apartando-nos de nos emiscuir nas suas escolhas, perdoando no intelecto e sofrendo a sua perda.

É evidente que, como somos imperfeitos, sentimo-nos defraudados com as situações que se nos deparam quando dedicamos amor a quem o não sabe receber ou reconhecer esse amor, a isso chama-se desencantamento.

Mas o desencantamento provém da falta de conhecimento do real sentido da palavra AMOR, pois quem ama verdadeiramente, jamais espera que o seu amor seja, ou correspondido, ou reconhecido, ou ainda galardoado.


Amar, é dar-se sem esperar receber, é perdoar sem reconhecimento pelo perdão, é esquecer as ofensas sem criticas nem o sabor do desencanto.
A vida é bela, é preciso que a saibamos viver.
Louvemos a Deus que nos concedeu o dom da vida, que nos deu descernimento, capacidade para trabalhar, para rir e chorar, para pensar, criar, crescer (em todo o sentido da palavra), dar frutos e assim permanecer no mundo para a posteridade, para meditar sobre os nossos erros e emendá-los e espeerar o final da nossa existência com paz e serenidade. Por sabermos que esse final é enevitável, sendo enevitável é certo, devemos encará-lo sem mágoa, sem desespero, sem medo.
Gosto de viver, sem medos, plenamente, amo a vida nas suas formas mais diversas, ainda que tenha as suas vicissitudes, tenha as suas agruras, as suas lutas.
Tudo faz parte da vida, o bom e o mau. Tudo nos foi dado para gozarmos, aprendermos, crescermos e tirar as ilacções e lições que nos vão formando o carácter e pode conduzir á plenitude de saber viver.

terça-feira, 1 de abril de 2008

EDUCAÇÃO

Educação - palavra que por vezes é mal interpretada e mal aplicada.



EDUCAÇÃO, são os conhecimentos e conceitos morais que os pais e professores ministram ás crianças e que lhes vai formando o carácter.

Geralmente, as pessoas chamam de educação á instrução, que é o ensinamento de tudo o que se ensina nas escolas, colégios e faculdades, tudo o que se adquire pelo conhecimento de leitura e das ciências das descobertas feitas pelo homem através de pesquisa das faculdades naturais emanadas da necessidade de resposta ao desconhecido e á sua necessidade de ocupar o espaço imaginário com o palpável.

Uma pessoa pode ser educada sem ser instruída, pode ser instruída sem ser educada. Pode ser educada e instruída em simultâneo.

A educação começa no berço, é ministrada pelos pais, que dão a seus filhos uma noção de moral, responsabilidade e, com o seu exemplo moldam a maneira de ser e agir das crianças, que mais tarde, como adultos já com a sua formação , boa ou má, que lhes foi inculcada, fará deles seres respeitados ou delinquentes.

Antigamente, os pais eram respeitados e as suas instruções eram acatadas, portanto os filhos eram, na maioria pessoas edoneas, estimadas e pouco dadas a desacatos. Nas escolas após os primórdios métodos educacionais caseiros, os professores completavam essa educação fazendo prevalecer a ordem, disciplina e moral, dentro das escolas, ministrando-lhes, paralelamente, o conhecimento (INSTRUÇÃO). Muitas das vezes, a maneira como era complementada a educaçâo, não era muito ortodoxa, mas o que é certo é que funcionava.

Certamente que hoje é métodos diferentes de se educar uma criança, muito embora uma palmada, dada no momento certo pelos pais, não afecte nem mate ninguém.

Já o mesmo se não pode dizer em relação aos métodos de ensino,em que o professor bata num aluno desalmadamente, para o fazer estar atento e estudar, mas aí, entra o castigo-punição e,
o chamar os pais á responsabilidade.

É certo que isto é subjectivo, posto que os pais, hoje em dia, não querem estar a maçar-se a dar educação, para não terem de se preocupar, deixam seus filhos fazer tudo o que querem, depois colocam-nos numa creche ou ama, onde não querem que os contrariem, passam o mínimo de tempo com eles, e o pouco que passam, deixam-nos á vontade, para se não aborrecerem, ou porque estão cansados, ou porque simplesmente a vida fez-se para se viver, os filhos que os aturem os outros. Os filhos, para muitos pais são simplesmente a sua comparticipação para povoar o mundo, para continuidade da espécie, jamais para exemplo ou regosijo da alma.

Por isso se vêem casos de alunos que agridem professores, filhos que batem nos pais, e rapazes, ainda garotos, que se drogam, assaltam e matam.

Dirão: mas antigamente também havia casos desses! Sim havia, mas eram esporadicos e a maioria das vezes, devido a deficiências psiquicas, ou a crianças maltratadas e mal educadas, que as havia também.

Mas hoje, as crianças são deixadas por conta própria, sem que os pais se preocupem em lhes incutir o mínimo de princípios, pois não estão para se maçarem a corrigi-las convenientemente. Preferem ignorar as suas birras, que as fazem para chamarem a atenção, porque se vêem preteridas pelos passeios, por atenção excessiva aos conjuges, porque querem estar a ver televisão, ou a discutir qualquer assunto, descurando as crianças que preferem ser ouvidas e que devem ser ouvidas e ensinadas.

Os adolescentes, são deixados, a seu bel prazer, fazer o que lhes dá na gana, andando com quem lhes apraz, onde lhes apraz, durante o tempo que lhes apraz, sem que os pais saibam quem são as suas companhias, os luigares onde andam e sem limites de horários.

Tudo isto não é correcto, tanto mais que as crianças se sentem independentes sem os conhecimentos necessários para usufruirem dessa independência, inculcando-lhes um sentimento de desinteresse, que os pais lhes demostram, e que ámanhã se vai repercutir na sua relação com os próprios pais, com os estranhos e a sua própria família , quando a tiverem.

É preciso dar liberdade e independência aos nossos filhos, mas de forma responsável e com a surveillance discreta, de molde a não perder o controlo da situação.

Os tempos mudaram, mas os perigos aumentaram. É preciso estar atentos aos sinais e sobretudo saberem ser pais responsáveis.