terça-feira, 1 de abril de 2008

EDUCAÇÃO

Educação - palavra que por vezes é mal interpretada e mal aplicada.



EDUCAÇÃO, são os conhecimentos e conceitos morais que os pais e professores ministram ás crianças e que lhes vai formando o carácter.

Geralmente, as pessoas chamam de educação á instrução, que é o ensinamento de tudo o que se ensina nas escolas, colégios e faculdades, tudo o que se adquire pelo conhecimento de leitura e das ciências das descobertas feitas pelo homem através de pesquisa das faculdades naturais emanadas da necessidade de resposta ao desconhecido e á sua necessidade de ocupar o espaço imaginário com o palpável.

Uma pessoa pode ser educada sem ser instruída, pode ser instruída sem ser educada. Pode ser educada e instruída em simultâneo.

A educação começa no berço, é ministrada pelos pais, que dão a seus filhos uma noção de moral, responsabilidade e, com o seu exemplo moldam a maneira de ser e agir das crianças, que mais tarde, como adultos já com a sua formação , boa ou má, que lhes foi inculcada, fará deles seres respeitados ou delinquentes.

Antigamente, os pais eram respeitados e as suas instruções eram acatadas, portanto os filhos eram, na maioria pessoas edoneas, estimadas e pouco dadas a desacatos. Nas escolas após os primórdios métodos educacionais caseiros, os professores completavam essa educação fazendo prevalecer a ordem, disciplina e moral, dentro das escolas, ministrando-lhes, paralelamente, o conhecimento (INSTRUÇÃO). Muitas das vezes, a maneira como era complementada a educaçâo, não era muito ortodoxa, mas o que é certo é que funcionava.

Certamente que hoje é métodos diferentes de se educar uma criança, muito embora uma palmada, dada no momento certo pelos pais, não afecte nem mate ninguém.

Já o mesmo se não pode dizer em relação aos métodos de ensino,em que o professor bata num aluno desalmadamente, para o fazer estar atento e estudar, mas aí, entra o castigo-punição e,
o chamar os pais á responsabilidade.

É certo que isto é subjectivo, posto que os pais, hoje em dia, não querem estar a maçar-se a dar educação, para não terem de se preocupar, deixam seus filhos fazer tudo o que querem, depois colocam-nos numa creche ou ama, onde não querem que os contrariem, passam o mínimo de tempo com eles, e o pouco que passam, deixam-nos á vontade, para se não aborrecerem, ou porque estão cansados, ou porque simplesmente a vida fez-se para se viver, os filhos que os aturem os outros. Os filhos, para muitos pais são simplesmente a sua comparticipação para povoar o mundo, para continuidade da espécie, jamais para exemplo ou regosijo da alma.

Por isso se vêem casos de alunos que agridem professores, filhos que batem nos pais, e rapazes, ainda garotos, que se drogam, assaltam e matam.

Dirão: mas antigamente também havia casos desses! Sim havia, mas eram esporadicos e a maioria das vezes, devido a deficiências psiquicas, ou a crianças maltratadas e mal educadas, que as havia também.

Mas hoje, as crianças são deixadas por conta própria, sem que os pais se preocupem em lhes incutir o mínimo de princípios, pois não estão para se maçarem a corrigi-las convenientemente. Preferem ignorar as suas birras, que as fazem para chamarem a atenção, porque se vêem preteridas pelos passeios, por atenção excessiva aos conjuges, porque querem estar a ver televisão, ou a discutir qualquer assunto, descurando as crianças que preferem ser ouvidas e que devem ser ouvidas e ensinadas.

Os adolescentes, são deixados, a seu bel prazer, fazer o que lhes dá na gana, andando com quem lhes apraz, onde lhes apraz, durante o tempo que lhes apraz, sem que os pais saibam quem são as suas companhias, os luigares onde andam e sem limites de horários.

Tudo isto não é correcto, tanto mais que as crianças se sentem independentes sem os conhecimentos necessários para usufruirem dessa independência, inculcando-lhes um sentimento de desinteresse, que os pais lhes demostram, e que ámanhã se vai repercutir na sua relação com os próprios pais, com os estranhos e a sua própria família , quando a tiverem.

É preciso dar liberdade e independência aos nossos filhos, mas de forma responsável e com a surveillance discreta, de molde a não perder o controlo da situação.

Os tempos mudaram, mas os perigos aumentaram. É preciso estar atentos aos sinais e sobretudo saberem ser pais responsáveis.

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