sexta-feira, 1 de maio de 2009

Senhor Ministro

Senhor Ministro, já parou para pensar nas distâncias abissais que existem nas classes existentes no nosso país, após o 25 de Abril? Já tentou viver "um só mês" com o salário mínimo nacional, não falando já das mais pequenas reformas que existem? já pensou no caos comportamental do povo deste país?.
Pare um pouco e pense na situação financeira caótica do povo.
A situação comportamental do povo deve-se a uma liberdade após 25 de Abril, que não foidada com conta e medida a seres que estavam habituados a viver na opressão. O povo simplesmente ao ver-se livre, achou que a liberdade fosse fazer tudo sem limites nem regras. tudo no Universo tem regras/leis e, a liberdade também.
A liberdade devia ter sido dada, mas o povo esclarecido, educado para que pudesse usufruir sem pisar as leis da liberdade, que são; a justiça, a educação , o respeito pelos outros e principalmente pelo património de um todo, que é a herança d4 um povo/país.
Criticamos pais e professores, sobre o comportamento das crianças e jovens e, não nos lembramosque esses comportamentos se devem, muito em especial aos governantes que não souberam pôr cobro aos desmandos dos adultos a quando da abertura das portas da opressão, lesgislando nesse sentido, deixando que a anarquia se instalasse nasfamílias, nasescolas, nas instituições, em toda a vida comunitária.
Ser livre é ser sobretudo cívico na maneira de agir e usar essa liberdade.
Dirá o Senhor Ministro, que o povo , na sua maioria, era analfabeto e, portanto incapaz de agir com civismo, ou mesmo perceber que estava a destruir o seu proprio património. Não, o povo era analfabeto e uma grande parte ainda o é ou quase, mas não estúpido, o que os governos não quizeram foi fazer-lhes entender que estavam destruindo o que lhes pertencia e ás suas descebdências; fizerem-nos crer que tudo o que existia era sua pertença e fruto de uma época que deveria ser extinta. Hoje, um pouo desiludido com o que pensavam que seria o seu futuro, continua a destrui o que se lhes dá, com a sede de esbanjar aquilo que nunca tiveram e lhes é ofertado como tapa olhos, a viver acima dassuas posses, porque n~eo lhes é incentivado o sentido de prodigalidade, a moderação e o bom senso. A maioria ainda pensa que se reabalha e paga os seus impostos tem o direito de exigir e destruir, para que o governo construa. E o que vê mal feito , ignora, deixando ao governo ver que errou, não alertando , sem se importar que quem está no governo é humano também e susceptivel de errar, e que deve ser chamado á razão.
Os próprios governos estão agindo de forma anarquica, esquecendo-se de que estão no governo em nome do povo, por ele escolhido, não o ouvindo ou consultando nas decisões mais relevantes e que dizem respeito a todos e não sóm a alguns. Afinal que os lá colocou, quem paga os impostose os empréstimos, que constituem o défice do Estado, não é o povo?
Acha que o povo iria querer a criação do TGV, uma nova ponte sobre o Tejo, um novo aeroporto ou novas auto-estradas, numa altura destas, em que há muitas famílias que já nem sabem omo ámanhã dar uma sopa sequer aos seus filho, ou pagar a renda da casa? Ou iria antes querer que as firmas fechadas ao a fechar e, que possam ter viabilidade, continuem as suas actividades de molde a dar emprego e subsistência a várias familias, a esperar que indústrias possam ser implementadas criando novas prespectivas de emprego?
OPor muito analfabetos que sejam saberiam optarpelo melhor. Temos 3 aeroportos internacionai, mais os militares, bem poderíamos aguardar até 2030, Temos transportes que chegam e servem bem as necessidades de um país tão pequeno. Temos duas pontes sobre o Tejo há que as utilizar convenientemente. Temos auto-estradas suficientes para as necessidades do país, desde que haja uma boa manutenção e utilização.
Há carros em demasia em todo o país. há que criaruma mentalidade para esses mesmos carros servirem unicamente para fins de semana , férias ou deslocações a que se não possa fazer uso dos públicos. Acabar com os carros particulares nas cidades a circular por tudo e nada, implementando o uso ou dos transportes públicos ou bicicleta. Porque não aumentar a energia eléctrica com novas barragens, de molde a torná-la mais barata para incentivar as indústrias, viabilizando as suas exportações? Os impostos e o turismo não podem continuar a ser as únicas fontes de riqueza deste país. Porque não incentivar na juventude o gosto pela agricultura e postorícia, que tanto ajudaria? Todos querem ser doutores e por isso já não podem sujar as mãos na terra?
Existem prioridades que têm de ser levadas em connta, em tudo na vida. Nunca devemos querer emitar o que outros já fizeram, o que não sucede com a educação/instrução. Rstamos adoptando em sistema experimental processos, na instrução, que já foram postos de parte, por inviáveis, por outros países. Devemos antes estudar a nossa maneira de ser e agir e, então procurar um sistema que se adapte a nós, pois somos um povo com características próprias, os outros têm as suas,e, sobretudo colocar regras na maneira de ser do povo para o levarmos ao sucesso na finalidade Civismo/comportamento/respeito por uma democracia própria e credível para nós e para o mundo.
Porque não nos limitarmos á nossa pequenez e viver de acordo com ela? os Jovens e, não só, vão lá para fora e sujeitam-se a tudo, porque não faze-lo cá dentro com tanto para fazer?
Eu tenho 75 anos, o que o futuro reserva para este país, ouco ou nada já tem a dizer para mim, mas eu tenho filhos, netos e bisnetos, e gostaria de sabe-los orgulhosos de um país que quase foi dono do mundo.
Se acabassem os subsídios para tudo e mais alguma coisa, ficassem unicamente os extritamente necessários, o povo certamente teria de se adaptar ás necessidades do país. Ter um canudo, não nos faz superioes aos que o não têm, ser nobre não nos faz mais que o plebeu, pois para ser nobre antes foi plebeu, portanto mãos à obra e fazer o que deve ser feio para sairmos da crise, mastodos nós, porque o governo também tem muitp por onde abdicar em prol de um povo.