domingo, 23 de novembro de 2014

o meu país


  • Hoje acordei com vontade de escrever um pouco sobre tudo o que já escrevi sobre o meu país.

  • Realmente, Portugal é considerado um paraíso, aliás era assim considerado, onde se passavam umas férias paradisíacas, onde em alguns locais, as pessoas eram amistosas, acolhedoras, onde as paisagens eram belas telas e algumas ainda são, onde a vida era calma e barata, onde não havia poluição, crime (fora alguns carteiristas), corrupçáo e demais coisas que nos deixam perplexos hoje em dia. Eu que vivia em Africa, onde nasci, o meu desejo era um dia visitar a "Metrópole" como dizíamos, 

  • As belezas naturais, algumas ainda existem, ,as tudo o resto deixou de existir. Hoje Portugal é um país pobre em todo sentido da palavra.onde é  cada vez mais difícil viver e sobreviver.

  • Tudo o que era bom deixou de existir, até temos medo de cá viver.

  • Como é possível que em 40 anos um país tenha se transformado de um paraíso num pesadelo?

  • Tudo isto sucedeu pela ambição, pela febre do poder, por se terem esquecido do amor ao país e ao povo, e, de que é o povo de um país que o faz bom ou mau, de que os valores morais são bens inalienàveis e que os devemos ter sempre em mente e preservá-los.

  • Estou no fim da vida, pois já tenho 80 anos e sinto-me imensamente triste com o país a que pertenso. só espero que o futuro traga alguém que consiga reverter toda esta realidade e traga de volta o paraíso que isto foi.


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Mais um pensamento...

Em cada hora, cada momento que passa, me sinto mais desiludida com o que vejo e oiço no plano politico do meu país.
É triste, que no momento como o que atravessamos, sentir que, para os políticos deste país, está sempre em primeiro lugar os seus próprios interesses e desígnios do que o bem estar do povo ou preservar a destruição de uma nação.
Cada um olha para o seu próprio  umbigo e acha que é o mais bonito e o mais digno se depreciar o do seu vizinho.
Os políticos só se preocupam em criticar os seus opositores, descurando o facto de que, neste momento, se deviam unir para salvar o país.
Esquecem-se de que ou já estiveram no mesmo poleiro fizeram o mesmo, ou pior porque levaram o país a este descalabro, ou que a sua ideologia já foi posta em prática em diversos estados e que redundou em desastre. PS,CDS PSD ,PCP e outros, todos, mas todos, se acusam uns aos outros, esquecendo-se dos seus próprios erros, porque só querem o poleiro quais galarós em capoeira alheia.
Mário Soares e outros como ele , falam quando o melhor que faziam era estarem calados porque por eles começou a venda de Portugal, e, ainda continuam a beneficiar dos proventos dos leilões.
Por amor de Deus, já que não dos homens, porque não se olham primeiro ao espelho e fazem uma retrospectiva dos seus actos antes de criticar os dos outros?
Unam-se, salvem primeiro o país, ponham a nação em ordem, deixem-na progredir e depois já podem lutar pelo poleiro, ajudem e deixem o país sair do terceiro mundismo e depois lancem-se ao milho para encher o papo sem que para isso tenham de o tirar ao mais fraco.
Pelo futuro dos meus filhos já não temo, estão criados, já deram os seus frutos, pelo das minhas netas também estou mais descansada, estão criadas e já se defendem, mas pelo dos meus bisnetos sim.
Eu que tinha a pretensão de viver até aos cento e trinta anos, ser mãe aos cem, estou com os meus oitenta e nunca vi o meu país no caos em que está, nem nunca em toda a sua história  assim esteve, pelo andar da carruagem nem sei se  quero chegar aos oitenta e um anos e se fecharei os olhos ainda sendo portuguesa.
De joelhos peço, aos senhores políticos, que sejam mais homenzinhos e se unam no sentido de melhorar e salvar este país e seu povo, deixando querelas que a nada levam para outras paragens.

domingo, 5 de janeiro de 2014

EUSÉBIO

Apagou-se hoje a chama que glorificou o Benfica, o país e o povo portuguès.

Eusébio soube ser um desportista de elite, um ser humano notável, um Homem com H grande.

A sua humildade demonstrou  a grandiosidade da sua alma a pureza do seu ser, verdadeiro símbolo  do que o ser humano deve ser, grande na sua especialidade sem se encher de orgulho pelos seus  feitos, mantendo-se impoluto na sua essência.

A minha homenagem ao desportista e ao grande homem que foi e um até breve na nossa morada eterna.