segunda-feira, 14 de abril de 2008

O QUE É A POLÍTICA E O MEU PAÍS


O que é a política?
Segundo diz o dicionário de língua portuguesa, é a arte de governar um Estado e que quando verdadeira é honesta. Ainda diz que é esperteza, finura, cerimónia e cortesia.
Na verdade todas as definições em conjunto,(arte de governar, esperteza, finura, cerimónia e cortesia) caracterizam com rigor a política.
Com política se estão governando Estados, governos de esperteza(procurando enganar os povos), com finura (com falinhas mansas), com cerimónia (muita, festejando e celebrando obras que enganam os papalvos), com cortesia (fazendo crer que é tudo pelo melhor do povo).

Ora vejamos, a quando da época das eleições, os políticos reconhecendo as mais prementes necessidades da população, prometem melhorar tudo, o sistema de saúde, a instrução, o desemprego, as reformas, etc.

Após as eleições, todas essas promessas ficam para segundas núpcias
Na saúde, cada vez está mais difícil ter umaconsulta, ser operado, ir ao dentista, ao oftalmologista e por aí fora.
As pessoas mais necessitadas, deficientes, crianças e velhos, têm cada vez menos acesso a especialistas, medicamentos e próteses
Agora até se paga taxa de consulta e internamento.

Fecham-se hospitais e urgências, quando se tem conhecimento de que as populações mais desfavorecidas, no interior do país, as rurais, não possuem meios de deslocação nem posses para irem a consultas de rotina,quanto mais de urgência ou fazer exames e quejandos, que cada vez estão mais longe das suas áreas residenciais.
E a instrução? todos sabemos que vai de mal a pior. Sim, digo instrução, porque o nome do Ministério está errado, educação é completamente diferente do que o Ministério gere.
Os professores hoje em dia, além de mal pagos, os que se podem chamar de professores- posto que alguns nem o curso completo têm ou não têm vocação para exercer. são professores porque estudaram, aprenderam, mas não estão vocacionados nem sabem ensinar
Ser professor, requer qualidades de ensino, requer profissionalismo e gosto pedagógico para ensinar, de outro modo, serão simples oradores, máquinas, perante um público forçado a ouvir mas que não em entende.

Há cinco profissões que requerem amor á arte, sem preço e sem tempo; ser pai/mãe, para seber dar educação, ser padre, para saber levar os ensinamentos de Deus a bom caminho, ser professor, para saber ensinar,e, ser médico, para saber curar. Sem vocação e amor, estas profissões nunca poderão nunca darão bons frutos, os seus profissionais nunca serão bons pais, bons educadores, bons ministros de Deus e inculcar os ensinamentos de Jesus e formar cristãos, ensinar e despertar as mentes virgens de conhecimento, ser bom m´edico e sarar feridas visiveis e invisiveis.
A política senão for exercida com honestidade e profissionalismo, a sua acção será nefasta.
Em tudo o que se faz, até mesmo em política, é preciso ser-se bom no ramo e honesto, pondo o interesse de quem depende da nossa profissão acima de tudo. Até mesmo nas profissões, consideradas de menor responsabilidade senão forem executadas com profissionalismo e rectidão, serão sempre mancas, faltando-lhe consistência, portanto mal executadas.

Assim, também na política, todo o político deve ter em conta o bem da Nação e por conseguinte do seu povo.

Nós criticavamos Salazar por nos deixar na ignorância e á fome.

Mas o que é certo é que ele foi, no seu minister um bom político. Ele pegou no País quando estava á beira da bancarrota. Como bom estadista e bom economista, exigiu como hoje, muito do povo, mas exigiu e cerceou igualmente o governo. Cortou em tudo, não só em parte. Levantou o país e quando acabou deixou o Estado em situação financeira confortável, que após o 25 de Abril, se tivessemos tido bons políticos, seriamos agora um Estado á altura de uma Bélgica, que é um país

pequeno mas próspero.

E o que fizeram os nossos políticos? Delapidaram o património deixado, desbastaram as ajudas que poderiam ter consolidado mais a nossa economia, ignoraram a potencialidade humana vinda de Àfrica e colocaram o nosso país na penúria que se vê e que ninguém consegue levantar, porque não há ninguém dentro dos actuais políticos quem esteja á altura de o fazer.

Dizem, tínhamos dinheiro, mas não tínhamos liberdade. Qual liberdade?

Liberdade de expressão, liberdade de nos afirmamos como povo na CEE, liberdade de acesso ao ensino em todos os sectores sociais, não temos a PIDE.

Onde está a liberdade de expressão? No contínuo entrar na vida privada de cada um, até ter telefones e telemóveis sob escuta? Na critica, com e sem verdade, da vida das ditas celebridades, para publicar notícias de sensação e televisioná-las para vender mais e ter mais audiências, mesmo que fossem verdades, está-se entrando na privacidade das pessoas o que é crime, e o que interessa toda essa fofoqueirice perante a situação critica em que vivemos?

Acesso ao ensino para todos? Com as propinas e livros ao preço que estão?

Somos membros da CEE? Só de nome, pois emqualidade de vida nem aos calcanhares chegamos.

Liberdade sim, para o consumo desregrado de droga, a proliferação da Sida, para a desconfiança e a insegurança. Pois onde há fome, ainda que escondida, há crime, há insegurança.

Salazar só fez mal em três aspectos: Ter estado no Governo tempo demais, ter-se rodeado de elementos inúteis e sedentos de poder para fazerem o que lhes aprouvesse (Pide e etc.) e não ter dado mais autonomia e acesso ás ex-colónias.

Os políticos não se cansam de dizer que o povo é soberano. Se é soberano é patrão do Estado, para tal trabalham e pagam para os salários do Chefe do Estado, Ministros, Secretários, Secretários dos Secretários, Adjuntos e outros que tais.

Se é soberano, porque é que o simples mortal pode viver (incluindo a famália) com um salário mínimo e um Senhor Ministro não pode viver com dez vezes esse salário, revertendo tudo o mais para os cofres do Estado?

Porque o Sr. Ministro tem de se deslocar ao estrangeiro de quando em vez? Mas ele leva todas as despesas pagas pelo Estado, lrva ajudas de custo, prendas pagas pelo Estado, comitiva (que podia ser mais reduzida) com desliocaçaõ e todas as despesas pagas também pelo Estado, onde está então a razão de um salário tão dispar?

É certo que no tempo de Salazar não havia muitas destas despesas, por isso estavamos isolados, não havia tantos contactos externos,(não estavamos no CEE), o que era errado, pois precisamos de viver com e de acordo com a nossa situação na Europa e no Mundo, mas não é razão para uns encherem os bolsos e outros morrerem de fome, os que tudo isto pagam.

É bom estar no poder e viver á grande, mas tudo seria melhor se houvesse conta e medida e se a política fosse honesta.

Porque será que os políticos, após deixarem o Governo, são nomeados para grandes cargos com salários principescos, por vezes maiores que os do Chefe de Estado? Será porque na política aprenderam a esperteza, fineza, cerimónia e cortesia que já não a podem dispensar?

Francamente, isto não lembra nem ao diabo.

Deixem-me desabafar, a amargura que sinto pelo país a que pertenço e amo e no que ele caiu.

O 25 de Abril continua a ser uma farsa completa. Onde está a Democracia a Igualdade e a Fraternidade?

PERDEU-SE!!!


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