Hoje foi dia de greve do funcionalismo, mais propriamente da instrução.
Acho bem que as pessoas se manifestem contra o estado actual das coisas, muito em especialno que diz respeito aos funcionários públicos, quer sejam da instrução, saúde ou outros, porque o actual estado de coisas não se deve senão á má gestão que foi feita dos lugares públicos, que foram preenchidos por amigos, familiares ou por ppedidos de amigos, fazendo com que o funcionalismo público se encontre superlotado e degradado, tendo elementos válidos, mas tendo
também elementos que ocupam lugares para os quais não estão preparados, e elementos que só querem um emprego e não um trabalho válido para a comunidade.
Só que nem uns nem outros têm culpa, pelo que muitos reevindicam com justa razão e outros pela manutenção do seu estatuto de trabalhadores do estado sem o merecerem.
Só não estou de acordo que no que diz respeito a fazerem-se greves, sem que haja um aviso prévio aos pais, pois sucede o descalabro que hoje se verificou, com pais que tiveram que levar seus filhos para o trabalho, crianças que ficaram abandonadas á sua sorte na rua por não terem com quem ficar.
Se se fazem greves onde se salvaguardam serviços mínimos, como por exemplo na saúde, porque não faze-lo igualmente na instrução, onde o risco é tão grande e tão grave como na saúde?
Já pensaram que as crianças de hoje são o nosso futuro e que precisam de supervisão? Criticamos a sua irreverência, a sua violência, a sua falta de educação, etc., e, nada fazemos no que está ao nosso alcance? Não podemos culpar somente a educação dos pais, a internet, os programas televisivos e outros tantos motivos, para a falta de civismo existente entre jovens. Os profissionais da Instrução, o próprio estado , têm a sua quota de culpa.
Senhores sindicatos e sindicalistas, por favor, revejam a sua actuação no que diz respeito a greves, que são justas e legais, mas salvaguardando os interesses do nosso futuro, as crianças.
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